No fim do ano de 2024 resolvi que eu vou criar um novo canal no YouTube e já comecei a escrever alguns roteiros. Um deles é esse que você vê abaixo. Porém, quando percebi que só iria conseguir gravar e editar nessa semana, senti que eu perdi o timing e por isso eu deixei esse vídeo de lado.

Mas eu ainda quero falar dos títulos que estou aguardando. Bora lá?

GTA VI

Nem preciso dizer que esse é o jogo que todo mundo vai querer jogar, né? Desculpe, mas você PRECISA ficar de olho no GTA VI porque é um jogo que, sim, vai mudar o mundo dos games. São 12 anos desde o lançamento original do GTA V, que saiu lá no PS3 e Xbox 360. Hoje, temos GTA V até na Alexa!

Pela primeira vez na série, teremos uma protagonista feminina, Lucia, que junto com Jason, formam uma dupla criminosa inspirada em Bonnie e Clyde. GTA VI se passará em Vice City e seus arredores, no estado fictício de Leonida, inspirado na Flórida.

Desde GTA III, a gente vê histórias interessantíssimas que fazem um paralelo com o mundo real e que continuam relevantes até hoje. Por exemplo, a questão dos imigrantes em GTA IV, a influência das subcelebridades na sociedade em GTA V, ou até mesmo o tráfico de pessoas que vimos em GTA Vice City.

Mas tudo o que eu estou dizendo é lugar comum, todo mundo já fala isso. O ponto é que este GTA está sendo feito depois da obra-prima que foi Red Dead Redemption II. Para quem não lembra, Red Dead II tinha tantos detalhes que passavam despercebidos, como uma casa que é construída aos poucos, as rotinas complexas dos NPCs e até mesmo as necessidades básicas dos animais.

Essa é a marca da Rockstar: fazer com que o mundo que estamos vivendo pareça realmente vivo. Mas esse apego aos detalhes tem um preço: jornadas de trabalho intensas por anos, sem falar da escala “7 por 0” no último ano de desenvolvimento, que foi inteiramente dedicado ao polimento do game.

GTA V também teve muitas controvérsias nos bastidores, inclusive um protesto das esposas dos desenvolvedores, revelado após o lançamento do game. Muitas diziam que ficaram meses sem ver seus companheiros e que as horas extras eram intermináveis.

Aí que me pergunto: será que veremos isso de novo? Digo isso tanto na questão dos detalhes quanto nas controvérsias. Não importa, a lição que fica é que vamos ficar de olho.

Ghost of Yotei

Vou voltar ao Japão feudal com Ghost of Yotei. O universo criado pela Sucker Punch em Ghost of Tsushima foi uma das coisas mais maravilhosas que joguei em anos. Não existem muitos detalhes ainda, mas “Ghost of Yotei” será a sequência, só que desta vez, controlando Atsu, uma Ronin que vai atuar nos arredores do Monte Yōtei, na ilha de Hokkaido.

Uma curiosidade é que o Monte Yotei é um vulcão ativo, considerado uma das 100 “montanhas célebres” do Japão. Yotei vai se passar 300 anos depois dos eventos de Tsushima e, pelo que foi divulgado, as histórias não são diretamente conectadas.

Sou fascinado por Ghost of Tsushima e quero ver como a Sucker Punch vai revisitar o Japão feudal.

Assassin’s Creed Shadows

E já que estou falando de Japão feudal, preciso falar de Assassin’s Creed Shadows, que passou por uma grande polêmica envolvendo “insensibilidades culturais”. A verdade é que a Ubisoft está com a corda no pescoço.

Vamos ser honestos, a dev francesa está dando bolas fora faz tempo. A mais recente foi com Star Wars Outlaws, que era esperado vender 2 milhões de unidades no primeiro mês, mas só alcançou a metade disso.

Assassin’s Creed Shadows é o jogo que muita gente queria ver: Japão feudal, assassinos e muitas, muitas teorias. Eu lembro de a gente falar disso ainda na época em que eu trabalhava no UOL Jogos, com o lançamento de Assassin’s Creed II.

Mas aqui estamos, em 2025, e o jogo terá dois protagonistas: um homem negro e uma mulher – o que fez gamers reacionários ficarem desesperados. O cenário é o Japão feudal durante o período Edo, nas cidades Kyoto e Edo (atual Tóquio).

De um lado, teremos Naoe, uma kunoichi (ninja feminina) que busca vingança pela destruição de sua vila. Do outro, veremos a história de Yasuke, um samurai africano baseado na figura histórica real de mesmo nome, que serviu Oda Nobunaga e foi o primeiro estrangeiro a alcançar o status de samurai no Japão.

Assassin’s Creed Shadows tem muita história de bastidores e eu vou pesquisar tudo para trazer um vídeo só para falar dele. O lançamento está previsto para 14 de fevereiro para PlayStation 5, Xbox Series X/S, Windows e MacOS.

Avowed

Eu gostei muito de Pillars of Eternity, da Obsidian. É um jogo profundo e fascinante, com milhares de histórias paralelas. É com essa base que Avowed chega este ano, porém agora em primeira pessoa.

Você poderá usar uma variedade de armas e magias, e fazer combinações de magias com armas de fogo, como congelar um inimigo e depois esmagá-lo com sua escopeta. O problema é que Baldur’s Gate 3 existe. E eu acho que agora, todo RPG de fantasia vai ter que se superar.

Os diálogos precisam ser inteligentes, os jogadores precisam ter mais impacto na narrativa e, acima de tudo, o game precisa ser divertido. O pessoal do IGN jogou e disse que o game oferece uma grande variedade de formas de passar pelos desafios. Eu duvido.

Na real, quando vi Avowed pela primeira vez, senti que era um jogo meio genérico. Espero que eu esteja errado. Avowed chega em 13 de fevereiro, para Xbox Series X/S e Windows.

2XKO

Seis anos de produção! Seis anos em cima de um jogo de luta! 2XKO, ou Project F, vai chegar este ano. Pelo menos é nisso que eu acredito. O game de luta da Riot Games, na verdade, começou a ser desenvolvido lá em 2016, quando a Riot comprou a Radiant Entertainment, que estava desenvolvendo Rising Thunder.

Era nesse estúdio que trabalhavam Seth Killian, Tom e Tony Cannon. Killian era conhecido por ser o porta-voz de Street Fighter e hoje trabalha na Netflix Games, enquanto os gêmeos Cannon continuam no projeto.

O game já apareceu diversas vezes e, mais recentemente, teve um teste Alpha – que eu não tive chance de participar. Todo mundo que jogou diz que o game tem potencial, principalmente por ser um jogo com comandos simples, mas com mecânicas profundas.

Eu, que sou um “lolzeiro”, quero muito jogar e sentir como é controlar personagens como Ekko, Jinx e Ahri. E, honestamente, acredito no potencial de mudança no cenário profissional que 2XKO pode trazer para a cena dos jogos de luta. A expertise que a Riot adquiriu nos esports com League of Legends e Valorant pode ser muito bem-vinda para a FGC. 2XKO tem previsão de lançamento para PlayStation 5, Xbox Series X/S, Windows.

Fatal Fury: City of the Wolves

Esse aqui está na minha lista só pela nostalgia. Eu sou fã de Fatal Fury, amo essa franquia que há muito tempo estava esquecida. Vamos ver um novo jogo da franquia, com novas mecânicas, novos personagens e, claro, personagens clássicos voltando.

Quero muito ver como este jogo está. Nas minhas mãos! Mas eu não sou um bom jogador de jogos de luta, sou um ultra casual. Tenho mais de 40 anos, sabe como é…

Em produção pela nova SNK, aquela que foi comprada pela Aruze na Coreia do Sul e que mais tarde foi recomprada pelo fundador. Essa história é incrível e o Segredos dos Games já contou de forma magistral, e eu estou deixando o link aqui na descrição para você assistir.

Enfim, quero rever esse mundo. Quero sentir o impacto dos golpes e quero, acima de tudo, acreditar que a SNK um dia vai dar a volta por cima, assim como a Capcom deu. Fatal Fury: City of the Wolves será lançado em 24 de abril para PlayStation 4, PS5, Xbox Series X/S e Windows.

Judas

Esse é o jogo que eu mais quero jogar em 2025. Mais do que GTA VI, mais do que 2XKO, mais do que qualquer coisa. Recentemente eu terminei Bioshock 1 e Bioshock Infinite. Eu AMO esses jogos e, quando vi que Judas é da Ghost Story Games, minha cabeça EXPLODIU.

Judas é um jogo de tiro em primeira pessoa com elementos de narrativa interativa, que promete uma experiência única, combinando ação intensa, um mundo sci-fi intrigante e uma história complexa com foco em escolhas e consequências.

A diferença é que, diferente de Bioshock, o cenário é uma nave espacial em colapso, onde a gente assume o papel de Judas, um misterioso personagem que precisa se aliar a seus piores inimigos para sobreviver.

Sabemos que Ken Levine não é uma pessoa fácil de lidar. Já rolaram diversas matérias dizendo que o cara é um pé no saco, detalhista e quer ver todos os mínimos detalhes de todas as partes do processo de produção, o que acaba gerando estresse e muitas mudanças de rumo no desenvolvimento do jogo.

Mas o resultado é o que conhecemos: seus jogos são incríveis. Ele precisa melhorar como pessoa, mas, cara… Quem nunca viu um artista excêntrico, não é mesmo?

Judas será lançado para PlayStation 5, Xbox Series X/S, Windows

Os jogos que eu vou continuar jogando em 2025:

League of Legends

Olha, entra ano, sai ano e eu continuo jogando League of Legends. Não tem jeito. A culpa é do Zé Ricardo, um desenvolvedor que eu conheci no UOL e que me apresentou o jogo.

LoL é um jogo que funciona muito para mim. Eu consigo jogar enquanto ouço podcasts, enquanto preciso dar uma pausa criativa, ou até mesmo quando estou em uma reunião que eu sei que não vou precisar mostrar a minha tela nem falar nada.

Eu só jogo ARAM, então não é um problema vencer ou perder. Eu solto meus poderes, dou minhas ultis e tudo bem. Este texto foi escrito ao longo de um dia e eu precisava ouvir uma reportagem sobre um jogo para fazer minhas pesquisas.

E assim, para quem gastou mais de 10 mil reais no jogo, eu acho que é justo continuar jogando, né?

Genshin Impact

Eu falo para meus amigos que Genshin Impact é um “Zelda Games as a Service”. Eu adoro as mecânicas, a exploração do mundo, o sentimento de recompensa ao terminar um Abismo.

Eu só não gosto da história. Acho muito infantil, meio que se fosse uma Dora Exploradora em versão jogável. ODEIO a Paimon! Eu vejo o resumo da história que o Zeraverso faz e tudo bem.

Assim como LoL, Genshin é um “confort game”, um jogo que, honestamente, pouca gente dá atenção, justamente por conta desse lado infantilóide. Mas é aquilo, alguns têm gosto, outros têm desgosto. Eu estou nessa turma.

Jogos em uma frase

• Path of Exile 2: Joguei o acesso antecipado, achei legal, mas o jogo fica muito “cabeçudo” muito rápido. É divertido, mas eu ainda quero jogar a versão final antes de dizer que não é para mim.
• Civilization VII: Vai ser como sempre: eu vou comprar, vou jogar por 1 mês e depois vou esquecer.
• Two Point Museum: Vai ser incrível gerenciar um museu maluco e talvez eu até assine o Game Pass novamente quando o game sair.
• Assetto Corsa EVO: Eu jurava que eu já tinha jogado esse jogo, mas não. Não é o mesmo jogo e, por ser um grande fã de jogos de corrida, vou jogar, e muito.
• Borderlands 4: Só coloquei esse jogo aqui para ajudar no algoritmo, mas eu acho que a série Borderlands já deu o que tinha que dar, e o filme que saiu no ano passado prova que até mesmo Cate Blanchett tem que pagar contas.
• Cataclismo: É um jogo que eu vou esperar o MaxPalaro jogar e fazer um vídeo para ver se vale a pena.

Essa é a minha lista de jogos que estou de olho para 2025. Quais jogos você está ansioso para jogar? Converse comigo nas redes sociais para a gente bater um papo sobre!